Hoje eu acordei um pouco triste, mas levantei , lavei meu rosto, fechei meus olhos e pedi pra Deus que me desse alegria. E como Deus é fiel, foi isso que aconteceu.
Apesar de ter sido uma despedida, acho que nunca tinha me divertido tanto assim. Chorei de rir, a minha barriga doeu de tanto eu rir, chamei atenção na pizzaria com as minhas gargalhadas.
Contei várias piadinhas sem graças, mas quem é meu amigo sabe que num encontro eu nunca deixo de fazer isso. E riram, é claro. Sempre riem.
Flertamos também, sério. Me mataram de vergonha dando meu telefone ainda com um "me liga. ps: a loira". Tudo bem. Sempre levo numa boa todas as brincadeiras que elas fazem comigo. Aliás, sempre fui a mais zoada. Devo ter talento pra isso. Mas é aquela coisa saudável, coisa que só os amigos mais íntimos fazem, coisa de confidentes.
Ah, minhas confidentes. Vou sentir tanta falta.
Falei o que tinha para falar, quanto eu as amo e do quanto eu vou sentir falta.
Ouvi o que sinceramente não esperava ouvir. Acho que é assim que descobrimos o quanto somos amados por alguém. Descobrimos que estamos fazendo tudo certinho, e no final, acambos ouvindo que somos maravilhosos, que não devemos pedir desculpas a não ser por deixarmos que nos amem tanto assim.
E por isso também chorei, um choro bem sútil e tímido, mas agudo. É, agudo, d e rasgar o coração.
Também choraram por minha causa, já que a confidente de todas elas tá indo pra longe. Acho que uns 6 mil Km. E também é num momento desses que você promete nunca esquecer, nunca deixar de mandar notícias. "Santa" internet! Hehe. Mas as minhas confidentes também sabe que nunca deixarei de fazer isso, aliás, quem é a mais insistente? e a mais preocupada? melhor, a mais pegajosa?
Hoje foi interessante. Começou triste e terminou... triste? rs. Não. Vou durmir feliz.
Obrigada meu Deus, por me amar tanto dando presentes que nunca vou ser capaz de agradecer por eles. Obrigada por ter me dado a amizade daquelas loucas varridas.
Mas, por favor, não me deixa morrer de saudades.